Julho Amarelo
Mês de Combate e Prevenção as Hepatites Virais
A hepatite é a inflamação do fígado, uma doença que nem sempre apresenta sintomas. Muitas pessoas só percebem que estão doentes (principalmente dos tipos B e C) quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C cronica. Aqui no Brasil, 3 milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que são portadores do vírus, segundo dados do Ministério da Saúde.
Dra. Juliana Brasil, hepatologista do Centro Médico MonteSanti, alerta que recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos façam exame, pois a falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio. Dra. Juliana lembra ainda que três são os tipos mais comuns de hepatites virais (A,B e C), havendo vacinação para as 2 primeiras e grande avanço no tratamento da hepatite C crônica.
Prevenção
Existem várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais:
> Usar preservativo;
> Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings;
> Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure, lâminas de barbear ou de depilar;
> Não compartilhar agulhas e seringas.
Vacinação
A vacina contra a hepatite B deve ser recomendada para jovens até 29 anos. É um direito e é a melhor forma de evitar a hepatite B, fazendo parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente. Disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Diagnóstico
No Brasil, enquanto a hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos, a hepatite C acomete mais pessoas entre 30 e 59 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica. Realizar o diagnóstico precoce é muito importante. Os testes para as hepatites estão disponíveis em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).